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TARUMÃ

 

                 

                   TARUMÃ, tarumá, tarumás pode até ser nome de árvore ou a mãe dos rios; pode ser uma lenda, assim como nome de tribo. O certo é que, verdadeiramente, é vida e resistência. Não se sabe a data em que o homem dito “civilizado” o avistou e se banhou nas águas transparentes e frias desse igarapé.

                   A nascente do Igarapé do Tarumã está na Comunidade Nova Canaã, no quilometro 40 da BR 174. Suas águas se encontra com as do Rio Negro, no Bairro da Ponta Negra, Zona Oeste da cidade. Para Dona Rosilda, boas lembranças ficaram marcadas nas memórias das pessoas de Manaus-AM. Ao longo de décadas, muitas famílias e amigos fizeram o ‘antigo Tarumã’ de balneário, com diversão e brincadeira aos domingos.

             Nos dias atuais, ele é um sobrevivente que insiste em lutar pela sua vida e de seus habitantes, pois é imprescindível ambos existirem nesse pedaço do planeta. Parte da população faz das águas de Tarumã uma lixeira, mas existem pessoas como Gildeth que fazem do lixo arte. Esta artesã retira das águas os resíduos sólidos e, com seu talento, garrafas pets e outros objetos se transformam em arte. Com ela, o lixo descartado reveste-se de luxo num objeto decorativo.

                   Porém, nem tudo é beleza. Quando as águas transparentes se tornam depósitos da irresponsabilidade humana é uma tragédia instalada. Nesse contexto, a indignação de Jadson ao deparar-se com quilos de sujeira flutuando nas águas do Rio Negro na foz do Igarapé, logo no nascer do sol, o inspirou a criar o remada ecológica.

© 2019 Webdocumentário Igarapés: Vida e resistência - criado pelo 2º. Período do Curso de Comunicação Social/ Jornalismo -2018/2 

 Faculdade Boas Novas (FBN) com Wix.com.

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